Planejar políticas públicas para Educação a Distância (EAD) requer uma atenção especial para a qualificação profissional de docentes que estão atuando no cenário dinâmico dos ambientes virtuais de aprendizagem. A oferta de cursos na modalidade a distância tem aumentado muito no Brasil e as instituições públicas de ensino superior necessitam planejar programas para a formação continuada de profissionais para EAD.
Considerando-se os avanços do EAD, surgem diversas dificuldades no gerenciamento das atividades que circundam essa modalidade de ensino. Vários entraves enfrentados por diferentes instituições de ensino que trabalham com o EAD são reflexos da formação precária dos profissionais que atuam nas equipes multidisciplinares dos cursos a distância. Em geral, tais profissionais têm pouca ou quase nenhuma experiência com as diretrizes de planejamento, gestão, ensino, produção de materiais didáticos e execução de cursos nesta
modalidade de ensino. Diante desse contexto, o presente esforço busca recorrer aos dados e evidências existentes para iluminar os desafios e limitações da EAD, também, as estratégias que são mais adequadas ao se optar por lançar mão dessa alternativa. A abordagem propositiva parte de uma importante premissa: frente a um cenário sem precedentes e que tem exigido do poder público educacional tomadas de decisões rápidas sobre questões inéditas e altamente complexas, produções analíticas ganham maior aderência e utilidade na medida em que reconhecem o momento de excepcionalidade.
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Edição: V.13, N.01, dezembro, 2022.
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